sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

As dez melhores coisas do amor.

1. os arrepios.
2. as mensagens de bom dia e boa noite.
3. os abraços.
4. os beijos na testa.
5. as mãos dadas.
6. a protecção.
7. o toque.
8. os sorrisos.
9. a cumplicidade.
10. os cheiros.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

São duas horas e dezasseis minutos.

Estou cansada como tudo, mas não tenho sono. Deixar de beber coca-cola a altas horas da noite seria uma boa ajuda. E tenho fome. Fome de bolachas. De chocolate. Mas a minha cama está demasiado quente e a cozinha parece o Pólo Norte. Em temperatura... e em distância!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ora bem, é só.

Não sou perfeita, não sou a mais gira, a mais inteligente ou a mais simpática. Tenho medo. Sou ciumenta e insegura. Há dias em que acordo um monstro de manhã, acordo nervosa, carente... só espero que me entendas, que me aceites, que me ames como eu sou... imperfeita. Porque eu serei recíproca com todos os teus sentimentos. Tenho tanto amor pra te dar, tanto carinho. Quero encher-te de felicidade, dizer-te que te amo, e dar-te um beijo no meio de uma discussão estúpida.








era isto tudo que me apetecia dizer.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

''Qual a sua maior qualidade?''- pergunta nº 253 no ''Grande Livro de Perguntas de treta para se fazer em entrevistas de recrutamento e selecção''

Quando me dizem "Ah e tal, eu sou muito amiga do meu amigo" eu contraponho logo: "Ah, e eu sou muito filha da minha mãe, neta da minha avó, aluna da minha professora , cliente da minha cabeleireira, prima das minhas primas, tia da minha sobrinha, madrinha da minha afilhada e por aí adiante. A melhor qualidade relevante em contexto profisional, vá...".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O que é que posso fazer por ti?


Muitos problemas entre casais começam quando uma das partes desiste do altruísmo e passa a pôr sempre em primeiro lugar os seus interesses e os seus prazeres. Gente que deixa de se preocupar com o bem-estar e a felicidade do outro, procurando apenas satisfazer-se, divertir-se, fazer o que bem lhe apetece. E isto acontece a todos os níveis.


O caso quase sempre mais evidente prende-se com as actividades domésticas. Por norma, os homens são, nisto, muito mais desleixados e egoístas. Não lhes custa nada levantar um prato da mesa, mas já estão habituados a que a mulher o faça, por isso, deixaram de o fazer, muitas vezes sem a consciência de que para a mulher aquela tarefa é também aborrecida, e que ela também preferiria acabar de jantar e deitar-se no sofá a fazer zapping.
Quem diz levantar o prato diz pôr a mesa, ajudar a fazer o jantar, preparar o pequeno-almoço. O que parece tão simples - mas que muita gente teima em não perceber - é que quando as tarefas são divididas sobra mais tempo para que se possam fazer coisas a dois (o problema, se calhar, é mesmo esse, e há quem prefira ter um tempinho sozinho só para não ter de estar a levar com o outro - e quando se chega a este estado, de facto, mais vale ir cada um para seu lado).
As tarefas domésticas são um exemplo, podia dar muitos outros - só se vê os programas de televisão que um quer, só se vai aos sítios que um quer, só se vai passar um fim-de-semana quando um quer, só se faz alguma coisa de diferente quando um quer.

Os pequenos egoísmos que, todos juntos, geram uma vida egoísta podem dar cabo de uma relação. Muitas vezes, quando rebenta a bomba, a razão pode parecer absurda e insignificante, mas foi apenas a gota que fez transbordar o copo, que se foi enchendo com os anos.

Para que consigamos ser felizes temos de fazer coisas que nos façam felizes. Não acredito naquela coisa de “um amor basta-me”. Não, não basta. Isso é teoria dos filmes. Na vida real, um amor faz-se, também, de atitudes altruístas, da procura pela felicidade alheia, e não apenas a nossa. Amor é, também, dar de nós.

Para mim, pode ser uma grande seca ir a um concerto de uma banda que não gosto nada, mas se o meu homem a adorar, se para ele for um momento de grande felicidade ir àquele concerto, eu devo procurar essa felicidade para ele, e fazer tudo para lhe proporcionar isso. Acho que o estado mais perfeito do altruísmo surge quando conseguimos ser felizes apenas e só por proporcionar felicidade aos que amamos. O caso dos filhos é exemplificativo. Para muitos dos adultos é secante fazer alguns programas que os putos adoram (não conheço muitos adultos que gostem de se enfiar em locais cheios de putos aos berros). Mas fazem-los. E sentem-se felizes ao ver o filho feliz. Se fazem isto pelos filhos também o deviam fazer pela pessoa com quem estão, e que amam.

Como disse antes, este altruísmo deve atingir diversos níveis. E também deve chegar à cama. Quando uma das partes se preocupa apenas em satisfazer-se, quando não se preocupa minimamente no que o outro gosta, então, o sexo perde quase todo o seu encanto. É normalmente assim que chega o afastamento sexual, porque o prazer tornou-se obrigação, porque já sabemos que o momento não vai ser mágico, não vai ser excitante, vai ser previsível, aborrecido e sem química - cinco minutinhos a despachar, só mesmo para cumprir calendário.

Depois há aqueles casos de pessoas que são egoístas durante uma vida, mas, uma vez por ano, fazem qualquer coisa de excepcional, e acham que isso lhe deve valer créditos para o próximo ano. São aqueles homens que não mexem uma palha o ano inteiro, e um dia a mulher chega a casa e tem o jantar feito, e eles acham-se os melhores maridos do mundo. Ou a mulher que parece que está a dormir de todas as vezes que faz sexo com o marido, mas que um dia veste uma roupa provocante, dá-lhe uma noite louca e acha que cumpriu com a sua obrigação.

Todos podemos e devemos ser egoístas de vez em quando. Não o devemos é ser na maior parte das vezes.
Era bom que todos os dias cada um de nós pensasse no que é que pode fazer pela felicidade do outro. Seríamos todos muito mais felizes.
E que tal começar hoje?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Para cabrão, cabra e meia!

Os casais modernos zangam-se e lavam a roupa suja no Facebook. Um género de holofote virtual através do qual se grita que a ex-namorada é uma puta e que o ex-companheiro é um cabrão, na perspectiva de difamar a ex-cara metade (aquele(a) com quem, meses antes, enchiam albúns de fotografias na mesma plataforma a dizer "Amo-te, docinho de côco." e "Eu amo-te mais, pudinzinho de leite condensado") junto da rede de amigos e conhecidos.
Hoje, um amigo decide alterar o seu estado civil no facebook, respondendo a comentários de fofoqueiros defendendo a sua posição, atacando a da ex-cara metade and so on. Uma beleza!
A ex-namorada, com muita pinta, não actualizando o status no seu mural de Facebook, respondeu assim na secção das informações do seu perfil:

Interessada em: Mulheres, Homens.

Para bom entendedor, meia palavra basta! Ou seria, 'Para cabrão, cabra e meia?!' ;)

sábado, 6 de agosto de 2011

Se és homem lê isto!

Eu até posso ser complicada, que sou. Mas é comigo mesma, dentro da minha cabecinha. De resto, e no que respeita ao género masculino, até sou bastante simples (vá, não sou nada, mas no aspecto em questão juro que sou). Então é assim, meninos: quando me fazem um convite e eu o declino gentilmente, quando puxam a conversa para a cena e eu mudo de assunto, quando eu tenho o vosso número mas não vos mando sms por iniciativa própria... eu não estou interessada, ok? Mesmo que eu rejeite um convite porque "ah já tenho coisas combinadas para esse dia, obrigada na mesma", se não se seguir algo como "Mas no dia tal posso!", ou se vocês repetirem a proeza e a resposta for algo evasivo como "Depois logo se vê!", não tem nada que enganar - vocês não acendem o meu fogo interior. E acho que o mesmo esquema se aplica à maior parte das mulheres, mesmo que elas até sejam simpáticas e vos respondam às sms - elas estão mesmo só a ser simpáticas. Aprendam meninos, para o bem do vosso ego e para o nosso bem, que isto de estar sempre a declinar gentilmente convites torna-se aborrecido. É que se depois uma pessoa se cansa e é mais directa, é logo uma estúpida e uma convencida e por aí fora. Se vocês lessem os sinais atempadamente, não haveria necessidade de drama e ficávamos todos muito mais felizes! 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Como posso não querer?

Acordei e senti a frescura dos lençois da cama dele no meu corpo. Abri os olhos e lá estava ele. Dormia profundamente, com um ar tranquilo e a boca entreaberta que me fez sorrir. Deitei a cabeça no peito dele e recordei o dia anterior. Foi buscar-me a casa a meio da tarde e fomos juntos para a praia pela primeira vez. Gostei de o ver de calções de banho, gostei da forma como o corpo perfeito dele refletia a luz do sol, gostei da forma apaixonada como me beijou enquanto tomávamos banho no mar e, sobretudo, gostei que me tivesse abraçado quando lhe disse que estava cheia de frio. Ficamos a ver o pôr do sol na praia quase deserta e jantamos naquela esplanada onde tinha prometido levar-me. No final do jantar, demos um passeio de mãos dadas pela marginal. Falamos e rimo-nos alto. Compramos gelados e sentamo-nos na areia a ver a lua cheia que iluminava o mar e o deixava ainda mais misterioso. Decidimos tirar a roupa e entrar no mar. Não senti o mínimo arrepio de frio. Antes um calor intenso que me vinha não sei bem de onde e me inundava o corpo todo. Senti os lábios salgados dele contra os meus e percebi que estava completamente apaixonada. No caminho de volta para o carro, as pessoas olhavam-nos admiradas por estarmos todos molhados e nós, felizes, não nos importamos absolutamente nada. Naquele momento, nós éramos tudo o que existia, éramos o centro do mundo um do outro. Quando chegamos a casa dele e ele me olhou nos olhos e me disse “amo-te e quero-te muito” desarmou-me por completo.





Depois o despertador tocou e eu voltei à realidade. 

(porque passei o dia todo a sonhar com a noite de ontem, e só agora soou o meu despertador que indica claramente: hora de acordar pra triste realidade) :-/

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Porque hoje a saudade aperta :(

e se te disser agora, que preciso do teu corpo como nunca? tu vens? se te disser que te quero comigo porque me fazes esquecer tudo, e se te pedir para me levares de novo a aquela praia, aquela praia onde me beijaste pela primeira vez, tu levas? 
quero te pedir tanta coisa, que palavras não chegam... se te pedir para ficares comigo, fazes isso?
vá, anda. fica comigo, deita-me na tua cama e despe-me outra vez. pode ser?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um elogio a solidão.

Gosto de estar sozinha.

De passear na praia sozinha. Do vento, do sol ou da trovoada. De me sentar no parapeito a ler. Não ouvir ninguém. Poder ler. Poder escrever. Poder fotografar. Poder ver. Poder desenhar. Poder sonhar. Poder pensar ou não pensar. Tanto faz. 

Gosto da minha companhia. Para equilibrar. Para relaxar. 

Gosto de pessoas, muito. Mas gosto igualmente dos meus bocadinhos.

Mais do que querer e gostar eu preciso de ter estes momentos. Sozinha. E sabe-me pela vida.