Detesto as feministas estúpidas que não sabem o que é amar, e enfiam todo o mundo dentro de uma caixa como se fosse assim fácil, e como se fossem assim elas. Como se o nariz delas estivesse acima de qualquer afecto. Como se dar fosse vergonha, como se precisar fosse carência, como se amar fosse cliché. Atiram rosas para o lixo como quem atira embalagens vazias. Controlam tudo, cada lágrima que escorre e cada bater desalinhado do coração. Não se deixam cair na espiral descontrolada que é deixar-se levar por olhares demorados ou mãos dadas a um final de tarde.
E apregoam que somos donas de nós e que somos fortes e que decidimos a nossa vida e que vamos controlar o mundo, acabando sozinhas a fazer festas a um gato, que não apareceu do nada na nossa casa, mas que nós - porque decidimos tudo - decidimos resgatar de uma rua perdida sem ninguém, porque é lá que passeamos porque somos fortes (e não precisamos, lá está, de ninguém.)