quarta-feira, 13 de abril de 2011

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Serenity.

Cheguei à conclusão que não posso estar sempre com as pessoas que quero quando quero. Que não posso ter toda a gente que eu gosto comigo, no mesmo espaço, ao mesmo tempo. Que não sou a mesma pessoa para este e para aquele. Que, às vezes, sou injusta. Que não posso gostar de toda a gente da mesma maneira, com a mesma intensidade. Que as coisas, as pessoas e os sentimentos mudam quase do dia para a noite. Que a vida, às vezes, muitas vezes, não é fácil.

domingo, 10 de abril de 2011

Amar não é, de todo, uma imperfeição, sim?

Detesto as feministas estúpidas que não sabem o que é amar, e enfiam todo o mundo dentro de uma caixa como se fosse assim fácil, e como se fossem assim elas. Como se o nariz delas estivesse acima de qualquer afecto. Como se dar fosse vergonha, como se precisar fosse carência, como se amar fosse cliché. Atiram rosas para o lixo como quem atira embalagens vazias. Controlam tudo, cada lágrima que escorre e cada bater desalinhado do coração. Não se deixam cair na espiral descontrolada que é deixar-se levar por olhares demorados ou mãos dadas a um final de tarde.

E apregoam que somos donas de nós e que somos fortes e que decidimos a nossa vida e que vamos controlar o mundo, acabando sozinhas a fazer festas a um gato, que não apareceu do nada na nossa casa, mas que nós - porque decidimos tudo - decidimos resgatar de uma rua perdida sem ninguém, porque é lá que passeamos porque somos fortes (e não precisamos, lá está, de ninguém.)